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Um minuto, Uma dica #7

Vamos falar de Anne Frank?
Depois que li o livro "O Diário de Anne Frank" não consegui tirar essa garota da minha cabeça.
Em alguns momentos durante a leitura era como se eu sentisse o que ela estava sentindo. É incrível como podemos perceber a passagem de tempo, e a transformação de uma pré-adolescente brincalhona, tagarela e iludida, em uma adolescente cheia de responsabilidades e privações.
Quando terminei senti falta daquela garota. Por isso, decidi pesquisar mais sobre ela.

Afinal, quem foi Anne Frank?

(Anne Frank)

Annelies Marie Frank, conhecida como Anne Frank nasceu em Frankfurt am Main no dia 12 de Junho de 1929. Era de família judia e em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder, Anne se mudou juntamente com sua família  para Amsterdã, nos Países Baixos.

(Família Frank)

No ano de 1942, quando completou 13 anos, Anne ganhou um diário, o qual chamava de Kitty. O diário foi uma das poucas coisa que Anne conseguiu levar para o "anexo secreto", quando a família de Anne "mergulhou" em julho 1942. Ela viveu por dois anos, junto com mais 7 pessoas, em cômodos secretos de um edifício comercial. Eles tiveram ajuda de Victor Kugler, Johannes Kleiman, Gies e Bep Voskuijl. Todo esse período ela relatou em seu diário.
(páginas do diário de Anne)

Durante o período de reclusão, Anne passou a conviver com um garoto chamado Peter, um adolescente de 16 anos, pelas anotações em seu diário podemos perceber que aquele era o início de um romance adolescente.
(Peter Van Pelse)

Todas as esperanças acabaram em 4 de agosto de 1944, quando um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. Anne Frank, sua família, além dos van Pelses e de Pfeffer foram levados para a sede Gestapo, onde foram interrogados e detidos durante a noite. No dia 5 de agosto, foram transferidos para a Huis van Bewaring (Casa de Detenção), uma prisão superlotada. Após dois dias, eles foram transportados para Westerbork. Aparentemente um campo de trânsito, pelo qual já haviam passado mais de 100.000 judeus. Por serem presos em um esconderijo, eles eram considerados criminosos e foram enviados para o Quartel de Punição para trabalhos braçais.
Victor Kugler e Johannes Kleiman foram presos e encarcerados no campo penal para os inimigos do regime em Amersfoort. Kleiman foi libertado depois de sete semanas, mas Kugler passou por vários campos de trabalho até que a guerra chegasse ao fim. Miep Gies e Bep Voskuijl foram interrogadas e ameaçadas pela Polícia de Segurança, mas não foram detidas. Elas voltaram para o anexo secreto no dia seguinte e encontraram os papéis de Anne espalhados pelo chão. Em 7 de agosto de 1944, Gies tentou negociar a libertação dos prisioneiros, oferecendo dinheiro a Karl Silberbauer para intervir no caso, mas ele recusou.
Em 3 de setembro de 1944, o grupo foi deportado para o que seria o último transporte de Westerbork para o campo de concentração de Auschwitz. Em 28 de Outubro, a ASS começou a transferir as mulheres para Bergen-Belsen. Mais de 8.000 mulheres, incluindo Anne e Margot Frank e Auguste van Pels, foram transportadas, mas Edith Frank foi deixada para trás e depois morreu de inanição.
Em Bergen-Belsen Anne fez amizade com Hanneli Goslar e Nanette Blitz, que foram confinadas em uma outra seção do acampamento. Goslar e Blitz sobreviveram à guerra e depois descreveram breves conversas que tinham realizado com Anne através de uma cerca. Nanette descreveu que ela estava careca, magra, e tinha calafrios. Em março de 1945,  poucas semanas antes do campo ser libertado por tropas britânicas, Anne Frank e sua irmã Margot  morreram de tifo.
Otto Frank, pai de Anne foi único sobrevivente da família, e retornou a Amsterdã depois da guerra quando teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947.

(Fotografia encontrada dentro do diário. Nela Anne diz assim: "Esta é uma das minhas fotografias que eu gosto de ver a toda a hora. Então fico imaginando a possibilidade de ir para Hollywood. Anne Frank 18 de outubro de 1942)


Fontes | Museu Anne Frank | Wikipedia



Clássicos...

Ler é sempre muito bom, exercita a memória, nos ensina muito e nos apresenta lugares que jamais imaginamos que poderíamos conhecer. Para quem não possui o habito de ler fica a dica, nunca é tarde para começar. E para os iniciantes que não querem errar na leitura, que tal começar pelos clássicos?
São amados por muitos. (isso significa que são bons)
Por serem clássicos, você encontra em inúmeras livrarias e bibliotecas.

Deixo aqui a uma lista de cinco livros que nunca saem de moda.
Vamos começar com um brasileiro:
Dom Casmurro - Machado de Assis


O Livro foi escrito em  1899 e lançado em 1900. Seu personagem principal é Bento Santiago, que, narra seus conflitos e dramas, em primeira pessoa.
Ao longo dos anos, Dom Casmurro, com seus temas como o ciúme, a ambiguidade de Capitu, o retrato moral da época e o caráter do narrador, recebeu inúmeros estudos, adaptações para outras mídias e sofreu inúmeras interpretações, desde psicológicas e psicanalíticas na crítica literáriados anos 30 e dos anos 40, passando pelo feminismo na década de 1970 até sociológicas da década de 1980, e adiante.


O Diário de Anne Frank – Anne Frank

Diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial.
A menina fala sobre o período em que ficou escondida com sua família e outros judeus em Amsterdã durante a ocupação nazista nos Países Baixos, Anne Frank, com treze anos de idade, conta, em seu diário, a vida deste grupo de pessoas.
Na apresentação à primeira edição americana do diário, Eleanor Roosevelt descreveu-o como “um dos maiores e mais sábios comentários da guerra e seu impacto no ser humano que eu jamais li.”


O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

O livro foi publicado em 1943 nos Estados Unidos. Numa primeira leitura, aparenta ser um livro para crianças, mas possui um grande teor poético e filosófico. O autor do livro foi também autor das ilustrações originais.
É o livro em língua francesa que mais foi vendido no mundo, com cerca de 143 milhões de exemplares , e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro O Peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 idiomas e dialetos.


Dom Quixote de La Mancha -  Miguel de Cervantes y Saavedra

Sua primeira edição publicada em Madrid no ano de1605. O livro é composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. Em maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.
A obra conta a história do personagem Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura de romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis preferidos.


Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Esse sem dúvidas é o meu favorito.  O livro foi publicado pela primeira vez em 1813, na verdade havia sido terminado em 1797, antes de ela completar 21 anos. A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra.
Apesar de a história se ambientar no século XIX, tem exercido fascínio mesmo nos leitores modernos, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária.
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