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Resenha - Assassin's Creed - A Cruzada Secreta.


Esse é o terceiro livro que leio da série, todos são muito bons, mas esse foi de longe o melhor.

Os acontecimentos desse livro se passam entre os anos de 1176 e 1258 (isso mesmo, são mais de oitenta anos de narrativa), e fala principalmente de como as pessoas podem ser corrompíveis e egoístas por conta da ambição e do ódio. Nesse livro temos um misto de sentimentos: a adoração por figuras paternas, o ódio gerado através do medo e da negação, o surgimento de um lindo amor entre um homem e mulher que deveriam ser inimigos, a honra aos princípios, a fé cega.

"Sei agora que estas palavras serão de vital importância para futuros Assassinos.
Elas precisam ser escritas imediatamente."

O livro é narrado pelo personagem Niccolo Polo, onde ele conta para seu irmão, Matteo, a história de Altaïr Ibn-La’Ahad, um dos maiores e mais respeitado mestre dos Assassinos. Algumas páginas do livro também são como fragmentos de um diário de Niccolo.

"Afinal, são os relatos do grande Altaïr Ibn-La’Ahad. Essa é a história da vida dele, irmão. Acredite em mim, não vão faltar acontecimentos, e muitos deles, você ficará feliz em perceber, têm derramamento de sangue." 

Acompanhamos a saga de Altaïr a partir de seus 11 anos, quando seu pai, um Assassino, é brutalmente morto pelo inimigo. Altaïr passa a ser criado por Al Mualim, mestre dos Assassinos, ele se torna um jovem Assassino habilidoso mas indisciplinado e arrogante, e isso faz com que fracasse em uma importante missão, depois desse acontecimento, Al Mualim ordena que Altaïr relembre como é ser um Assassino, então ele volta a ser um mero aprendiz e fica encarregado de rastrear bandidos e executá-los, nessas andanças, ele torna-se uma pessoa diferente, aprende a ser humilde e não duvidar que outras pessoas podem ser mais fortes e lutarem tão bem quanto ele. Pessoas que tinha tudo para serem seus inimigos acabam tornando-se pessoas de confiança e outros o traem cruelmente. Vamos seguindo nosso herói até seus noventa e poucos anos, e para chegar lá Altaïr passa por muitas tragédias e enfrenta muitos vilões. Durante essa cruzada, ele se vê em uma missão muito especial, proteger a todo custo um artefato poderoso que se cair em mãos erradas se tornará uma arma muito perigosa.

 "Uma coisa é ter a mente aberta. Outra coisa é ter uma mente tão aberta que os pássaros
conseguem cagar nela."

Cheio de ação, lutas épicas e aventuras, mais uma vez o autor Oliver Bowden faz uma mistura perfeita entre ficção e realidade, fiz uma listinha com os personagens históricos que constam nesse livro:
*Niccolò e Matteo Polo são, respectivamente, o pai e o tio paterno de Marco Polo. Os três juntos foram uns dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda.
*Salah Al’din “Um chefe militar curdo muçulmano que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Síria, Iraque, Iêmen e pelo Hijaz.”
*Ricardo I da Inglaterra “Também conhecido como Ricardo Coração de Leão por sua grande reputação como guerreiro e líder militar, foi o Rei da Inglaterra de 6 de julho de 1189 até sua morte.”
*Guilherme de Monferrato “ou Guilherme V, foi marquês de Monferrato de 1136 a 1191. Era o único filho do marquês Rainério I e de Gisele de Bolonha.”
*Robert de Sablé “Foi Grão-mestre da Ordem dos Templários entre 1191 e 1193.”

*Uma curiosidade: "A Cruzada Secreta" foi o terceiro livro a ser lançado, mas é primeiro da ordem cronológica, então pode ser o primeiro a ser lido.

Eu gosto muito da narrativa do Oliver Bowden, acho que ele envolve o leitor e essa mistura de ficção com realidade é tão perfeita que no fim das contas parece que todos os personagens são reais.


E você? Já leu? Dê a sua opinião!
Ainda não conhece os outros livros? Leia as minhas resenhas:
Beijos,
~ Juh ~

Resenha - Assassin's Creed – Irmandade

Oi queridos leitores!
Sumi por alguns dias mas já estou de volta. :)
Hoje estou trazendo para vocês a resenha de um livro que já li a algum tempo e faz parte de uma série eletrizante!
 
 Em Assassin's Creed – Irmandade, temos a continuação da trajetória de Ezio Auditore que teve início em Assassin's Creed – Renascença, onde Ezio viaja em uma aventura para vingar a morte de seu pai.

“Nada é verdade, tudo é permitido.”

Nessa nova jornada, temos um Ezio Auditore maduro, mais velho e mais sábio, afinal, já se passaram 20 anos desde sua entrada para o Credo. Em “Irmandade” Ezio está a caça de Rodrigo Borgia e seus filhos, o terrível Césare Borgia e a perigosa Lucrécia.  As alianças que Ezio fez durante toda a sua jornada em “Renascença”, tem grande destaque nesse segundo livro. Temos mais uma vez a presença de Leonardo DaVinci e Nicolau Maquiável. Apesar de ambos os personagens estarem no primeiro livro, é quando Ézio funda a Irmandade de Assassinos que os dois começam a ganhar um gigantesco destaque.

"Cheguei até o coração negro de um império corrupto para arrancar o mal pela raiz. Mas Roma não foi construída em apenas um dia e também não será reerguida por um Assassino solitário. Eu sou Ezio Auditore de Florença. Essa é a minha Irmandade."

Como muita ação, aventura, mistérios e uma pitada de romance, é fácil entrar nessa jornada junto com Ezio. A escrita de Oliver Bowden nos prende com facilidade. Só acho que o autor pecou nos detalhes, quando leio sobre uma Itália renascentista, eu quero mergulhar na época, conhecer o ambiente, os costumes gerais. No primeiro livro, até temos mais detalhes, mas esse segundo, a história é mais rápida e deixa um pouco a desejar. Uma outra coisa na qual eu fico confusa, é na passagem de tempo, como tudo passou muito rápido é fácil se perder e imaginar um Ezio de vinte e poucos anos. Mas é essa passagem de tempo que também chama a minha atenção, pois estou acostumada a caças rápidas e conclusivas, mas realmente não deveria ser rápido localizar e chegar até o outro lado do país naquela época, quando as viagens eram feitas em sua maioria a cavalo ou até a pé.

Confira a sinopse: “Roma, outrora poderosa, jaz em ruínas.
A cidade está impregnada de sofrimento e degradação, os seus cidadãos vivem sob a sombra da impiedosa família dos Bórgia.
Apenas um homem poderá libertar o povo da tirania Bórgia: Ezio Auditore, o Mestre Assassino. A demanda de Ezio irá testá-lo até aos seus limites. César Bórgia, um homem mais malévolo e perigoso que o seu pai, o Papa, não descansará enquanto não tiver conquistado Itália. Nestes tempos tão traiçoeiros, a conspiração está por todo o lado, até no meio da própria Irmandade.”

Beijos,
Juh



Meus novos bebês

Estou muito feliz com minhas novas aquisições... Minha meta de leitura para esse ano está enorme. Agora só preciso de mais tempo para minhas leituras!!
Em breve novas resenhas. :D

Resenha – “Assassin’s Creed – Renascença”


Se você acha que nessa resenha vai encontrar comparações entre o livro e o jogo pode parar por aqui! Não conheço o jogo muito bem, para falar a verdade nunca joguei e não gosto de me meter em território que não conheço...
Assassin’s Creed não foi um livro que me chamou muita atenção (antes de começar a ler), mesmo assim, como sou curiosa, li. E confesso, gostei muito do livro.

Ezio Auditore, tem sua vida mudada de forma radical quando sua família é traída de forma cruel. Isso faz com que ele procure vingança e saia em uma jornada atrás dos traidores de sua família, e é nesse momento em que ele aprende a matar.
Ele é um jovem muito esperto e habilidoso, e isso faz com que, após algumas ajudas, Ezio passe a ser um grande e perigoso assassino.
O livro bem escrito, com muita ação e pancadaria. Quando parece que Ezio irá concluir seu objetivo, aparece um novo desafio e deixa o livro mais emocionante.  O enredo do livro é a vingança. Com muitos assassinatos e destruições, o autor também abre espaço para os sentimentos do personagem, com amores, grandes amizades e é claro seus laços familiares.

“Vou buscar vingança sobre todos aqueles que traíram minha família. Eu sou Ezio Auditore de Florença.
Sou um Assassino...”

Adorei conhecer a Itália do século XV, a escrita do autor Oliver Bowden é muito boa, nos envolve, muitas vezes durante a leitura passei por Florença,  Veneza. Também gostei da visão de Bowden sobre os celebres Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, ambos entraram na trama como uma luva e muitas vezes aparece que o livro é baseado em uma história real. Só acho que o autor deveria usar mais detalhes, a renascença foi uma época muito importante na nossa história, e ele poderia ter usado isso a seu favor.

Ainda não li os outros livros (tenho eles em minha estante, mas falta tempo), espero que eles sejam tão bons quanto o primeiro!

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