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Resenha - A noiva e o capitão

Olá pessoas, como estão? 💙

Hoje trago a resenha desse livro maravilhoso, A noiva do capitão, terceiro livro da Série Castles Ever After.


Madeline Eloise Gracechurch tem fobia de multidões. Estando próxima de sua Temporada, ela começa a pensar em um plano para que esta não ocorra.

“Os mesmos eventos que levaram alegria e diversão para outros eram uma tortura para ela. E ninguém nunca compreenderia.”

É então que ela conta a maior mentira da história: que conhecera um homem que fora para a guerra, e que está prometida a ele. 
Para que sua mentira fique cada vez mais crível para sua família, Madeline escreve cartas e manda para o mesmo endereço (que também inventou).

“Meu querido e imaginário Capitão Mackenzie,
você não é real e nunca será. Eu, contudo, sou uma verdadeira imbecil.
Aqui, recebe este desenho de uma lesma.”

E não é que sua família acredita? Como resultado, Madeline não precisa mais ir a nenhum baile. Ela é tratada como uma jovem casada e faz simplesmente o que quiser, como desenhar, que é a sua paixão. E claro, as cartas continuam.

“Você faz parte da família.”

Anos se passam, e Madeline decide que sua mentira tem que acabar. Ela se torna então uma viúva.

 “Você tem que morrer.”

Madeline herda do padrinho, o Conde de Lynforth, o Castelo de Lannair que fica em Inverness-shire, Escócia. Ela se muda para o mesmo com sua tia Thea e tem uma vida tranquila. Até que uma visita inesperada bate à sua porta.

 Diga-me seu nome.
Ele ergueu o canto da boca em um pequeno sorriso maroto.
– Capitão Logan Mackenzie.

Exatamente! As cartas com o endereço fictício de Madeline chegaram para o Capitão de mesmo nome. E logo nossa mocinha descobre que o mesmo tem um plano.

 Madeline Eloise Gracechurch... eu vim para me casar com você.

Logan só quer um lugar para chamar de lar para o seu regimento. Homens que lutaram e tiveram a sorte de viver, mesmo com várias sequelas.

“Eles lutaram com bravura, sobreviveram ao combate, ganharam a guerra para a Inglaterra com a promessa de que voltariam para suas famílias e namoradas – para descobrir, ao chegarem, que suas famílias, namoradas e seus lares não existiam mais. Enxotados das terras que habitaram durante séculos pelos mesmos gananciosos proprietários de terras ingleses que lhes pediram que lutasse.”

“Aqueles homens – ainda que esgotados e desanimados – eram a coisa mais próxima de uma família que Logan tinha conhecido.”


Para Madeline, leva um tempo para acreditar que seu Capitão existe, mas ela fica um pouco frustrada por ele não ser exatamente como imaginou. Já Logan, quer acreditar que Madeline é apenas mais uma aristocrata fútil e boba, mas cada vez mais que a conhece ele descobre que ela é totalmente o oposto do que ele pensava.

Há muitas reviravoltas na história, mas já adianto que A noiva e o capitão é o meu livro preferido da série até o momento. Madeline é a mocinha forte e decidida, e mesmo com sua fobia, parte para a luta. Logan é o mocinho traumatizado pela guerra que não acredita em felicidade e no amor, mas que está prestes a ter um veredito sobre isso.
A obra conta com diálogos dinâmicos e engraçados. Tessa Dare traz personagens cativantes e, ao final do livro, o leitor quer um livro para cada um. O regimento de Logan – Callum, Rabbie, Fyfe, Munro e Grant – são os personagens coadjuvantes que roubam a cena quando aparecem.

Se você quer iniciar uma série que não precisa seguir a ordem, fique à vontade para ler este livro e se apaixone pelo regimento, por Logan, por Madeline, pela tia Thea e pelos quotes incríveis que a obra contém.

– Do que você vai viver?
– De raiva, por enquanto. Parece que tenho o bastante para me alimentar por algum tempo.

“Às vezes uma mulher não precisa se encaixar no papel que criaram para ela. Nós fazemos o necessário para trilhar o nosso próprio caminho, para criar o nosso próprio espaço.”

 Como eu estou? – ele perguntou para Callum enquanto enfiava o pé esquerdo na bota.
– Você parece uma coisa que um gato selvagem, arrastou pelo pântano – Callum respondeu. 


Beijos da Bruh 💙

Resenha - Diga sim ao Marquês

Oi pessoas, como estão?
Logo na capa deste livro lindo está uma frase da Julia Quinn, e é com esta que irei começar a minha resenha: 
"Prepare-se para se apaixonar"
Diga sim ao Marquês  traz a história de Clio Whitmore, ela noivou com Piers Brandon, com apenas 17 anos. Muito nova para se tornar a esposa do herdeiro do Marquês de Granville, ela teve seu casamento adiado e, enquanto recebia a melhor educação para se tornar uma dama refinada, Piers saíra do país.
Oito anos se passaram e ela ainda espera a volta do noivo para que o casamento seja realizado, a espera é tanta, que Clio já se tornou motivo de chacota diante da sociedade.

Os jornais de fofocas começaram a chamá-la de "Srta. Wait-More (Espera-Mais)".

Ao herdar o Castelo Twill, Clio desperta e resolve que não precisa de um homem para ser feliz. Ela fará a sua própria vida, sem depender de um bom casamento. Mesmo com Piers retornando, ela pede aos seus advogados que reúnam os documentos do cancelamento do noivado e os leva para que o irmão do Marquês, Rafe Brandon, os assine.

"E você tem que querer se casar. O que mais pode esperar da sua vida?"
Ela riu com o copo de xerez na boca.
"O que mais, não é mesmo? Não é como se nós, mulheres, tivéssemos permissão para ter nossos próprios interesses ou carreira."

Rafe é a ovelha negra da família, conhecido como Filho do Diabo, ele é lutador e se encontra em treinamento para uma revanche. Ele não aceita ser a pessoa que terá de assinar a anulação, há anos que ele não vê o irmão e considera o fato de cancelar o casamento dele uma traição. Além disso, ele não gosta de ficar no lugar do irmão enquanto este está fora e se Clio cancelar o casamento, é capaz que Piers lhe de as costas e desapareça por mais oito anos.

Clio diz a Rafe que ele pode ir ao Castelo Twill para assinar o cancelamento, porém o que ele tem em mente é algo bem diferente. Ele vai sim até a residência dela, mas com o intuito de fazê-la dizer sim a esse casamento. Junto de seu amigo Bruno, Rafe tenta a qualquer custo fazê-la se encantar com a ideia de finalmente o casamento acontecer.

"Eu estou decidida. E você é muito constrangedor. Chegando como uma tempestade em seu cavalo preto, todo dramático e inesperado. Exigindo planejar uma grande cerimônia e me trazendo listas."

Aos trancos e barrancos, ambos tentam mostrar seu ponto de vista ao outro, porém Rafe acaba se vendo apaixonado por Clio. Algo que nunca deveria ter acontecido, assim, ele tem que fazê-la dizer sim ao casamento, sem esquecer de que o noivo não é ele.

"Relaxe, Rafe, é só um abraço." Apertou o rosto contra o peito dele, aninhando-se. "Quando foi a última vez que você recebeu um abraço de verdade?"
"Eu..." Ele soltou o ar do fundo do peito. "Eu não consigo me lembrar."

E agora, o que será que irá acontecer com eles? E com Piers?

Ficou com curiosidade? Leia e ame essa história tanto quanto eu. 

O segundo livro da Série Castles Ever After me fez apaixonar ainda mais pela escrita da Tessa Dare, seus personagens são apaixonantes e a Clio é excepcional. A capa e a diagramação estão impecáveis e há pouquíssimos erros de revisão. Preciso ressaltar que o amigo de Rafe, Bruno, me conquistou demais, queria tanto um livro dele. 
Os livros da série não tem necessidade de serem lidos em ordem, pois cada um traz a história de personagens diferentes, tendo como única ligação a herança dos castelos.
Estou muito ansiosa pelo próximo livro da série, recomendo muito.


Beijos da Bruh 

Resenha - A Bela e o Ferreiro

O que dizer dessa lindeza?
Olá pessoas,como estão? Ando meio sumida por aqui né? Estava com uma ressaca literária HORRÍVEL, simplesmente não estava conseguindo ler nada. Então, esse livro fofo chegou e eu o DEVOREI em poucas horas, sério!

Após conhecermos SusannaMinerva e Kate, chegou a vez de Diana Highwood. 

Diana é a beleza da família e sua mãe não mede esforços para jogá-la para cima de um bom homem ($$$$$). Porém, ela está prestes a desapontar sua mãe, pois seu coração não bate por um nobre e sim por um ferreiro.

Com 27 anos, Aron Dawes vê todas as damas de Spindle Cove como irmãs, menos Diana. Ela é a personificação da perfeição: linda, pura e recatada. E não é páreo para ele, o que o deixa bem desanimado.

Após Diana perceber que ela tem poder sobre suas próprias escolhas, ela junta a sua coragem e vai atrás de seu ferreiro. Mas será que suas diferenças os impedirá de serem felizes?

"Você não vai me beijar?", ela sussurrou, aproximando-se. "Só uma vez?"
"A questão, Srta. Highwood, é que não estou interessado em beijá-la apenas uma vez."
"Oh." Ela ficou desconcertada.
Ele colocou um dedo debaixo do queixo dela, erguendo seu rosto de novo.
"Se eu fosse beijá-la, uma vez não seria suficiente. Eu iria quer beijá-la muitas vezes. Em muitos lugares."


A Bela e o Ferreiro é o livro 3.5 da série Spindle Cove, não chega a ser um livro como os outros, entretanto também não chega a ser um conto. Com poucas páginas, a história se desenrola rapidamente, mas não se engane, você desejará mais e mais quando o livro acabar.
Aron é o típico homem forte de coração bondoso. Já Diana é uma personagem que se mostra surpreendente, além de deixar o ferreiro de queixo caído, o leitor tem boas surpresas com a moça.
Amei estar novamente em Spindle Cove, a série se mostra cada vez melhor. E essas capas gente? Confesso que A Bela e o Ferreiro é a minha favorita do momento  

"Dê uma olhada nos armários. Tenho certeza de que você vai achar tudo que precisa".
"Eu preciso de um beijo. Vou encontrar um nos armários?"

Se eu recomendo? Só de escrever esses quotes na resenha já quero ler de novo 

Beijos da Bruh 

Resenha - A Dama da Meia-Noite

Olá pessoal, como estão?
Eu sumi semana passada, sorry, mas a culpa foi totalmente deste livro que será resenhado kkkk
A série Spindle Cove está se mostrando surpreendente, admito que o primeiro livro não me cativou muito, entretanto, do segundo em diante estou bem animada \o/

A dama da meia-noite é o terceiro livro da série e traz como protagonista a Srta. Kate Taylor, ela encontrou em Spindle Cove um lugar acolhedor, porém sempre quis saber sobre seu passado. Criada na Escola Margate para Jovens, ela não sabe nem o dia em que nasceu, muito menos quem foram seus pais, não possuí nenhuma pista além de uma mancha em forma de coração no rosto.
Desse modo, ela viaja para a casa de uma ex-professora em busca de respostas, mas o que era uma chama de esperança, mostrou-se ser algo decepcionante.
Humilhada e desnorteada, Kate acaba perdendo a carruagem que a levaria de volta para Spindle Cove e sua próxima carona só sairia na manhã seguinte. Depois de quase ser atropelada e ter sua única possível fonte de dinheiro arruinada, ela acaba sendo reconhecida por Thorne.
O misterioso, frio e brutalmente lindo Cabo Thorne, que foge dela a todo custo, acaba sendo seu único meio de voltar para casa em segurança.

" O que você estava pensando ao viajar sozinha para tão longe?"
"Eu não tinha escolha." A voz dela falhou. "Eu sou completamente só."
As mãos dele apertaram os braços dela.
"Eu estou aqui. Você não está sozinha agora."

Thorne não vê outro jeito a não ser colocá-la em seu cavalo e fazer a longa viagem até Spindle Cove. Obviamente que o caminho se mostra cercado de distrações e seduções de ambas as partes. Quando chegam a vila, eis que Kate se depara com um marquês, duas moças e uma senhora dizendo que são sua família. Ela não sabe se fica deslumbrada ou aterrorizada e Thorne, desconfiado do grupo, mente dizendo que é noivo dela com o intuito de protegê-la.
Enquanto os aristocratas vão atrás de provas sobre a possibilidade de Kate ser da família, ela e Thorne vão se conhecendo cada vez mais, porém ele guarda um grande segredo sobre Kate.

Será que Kate encontrou a sua tão sonhada família?
Quais os segredos que Thorne carrega?

Enquanto o ajudava a ficar de pé, ela sentiu os olhos de Thorne nela. Seu olhar era pesado e intenso.
"Estou lhe causando dor?", perguntou ela.
"Sempre. Toda vez que se aproxima."
Ela virou o rosto para o lado para esconder a mágoa.
"Desculpe-me."
"Não quis dizer isso." Ele parecia bêbado. Com a mão sadia, ele empurrou o rosto dela até Kate olhar para ele. "Você é linda demais. Isso dói."


A dama da meia-noite traz uma leitura fluida e uma narrativa leve, onde o leitor não consegue parar de ler. Kate é uma personagem doce, com complexo de inferioridade e que só deseja ser amada. Thorne é um personagem frio, mas quando o leitor passa a conhecê-lo, enxerga todas as suas feridas e entende sobre as atitudes que ele toma. Mas o mais irônico disso tudo, é que ele é um personagem exatamente igual a Kate. O terceiro livro da série também traz os personagens dos livros anteriores, e não pude deixar de amar rever Colin e Minerva  
Estou amando essa série e louca pelo próximo livro (que aliás a capa está muuiiitooo linda )
Se quiserem optar por ler fora de ordem tudo bem, pois cada livro trata de um personagem diferente ok?
Nem preciso dizer mil vezes que recomendo né?

Próximo livro da série (que estou surtando para ter em minhas mãos)



Beijos da Bruh




Resenha - Romance com o Duque

 Lá vem eu com outra série...
A Gutenberg está me falindo com esses livros gente, vocês não tem noção! rs
Como estão?

Isolde Ophelia Goodnight, Izzy para os íntimos, é filha de um famoso escritor. Como cresceu rodeada por histórias de contos de fadas, ela vive em busca da grande mudança de sua vida, do herói que irá salvá-la e, com um beijo de amor verdadeiro, tornar tudo perfeito.
Porém, a vida trata de mostrar a Izzy que ela está no mundo real e, com o passar dos anos, ela passa a desacreditar nesses contos de que tanto amava. Ela era um patinho feio que não se transformou num cisne, sapos não viram príncipes e nenhum veio resgatá-la depois dela ter ficado órfã  e vira todos os seus bens serem transferidos para outra pessoa, e pior: para um primo que simplesmente a odeia.
Entretanto, a história de Izzy tem uma grande reviravolta ao descobrir que ela herdou um castelo em ruínas em uma cidade distante.

Prezada Srta. Goodnight,
É meu dever como executor infirmá-la que o Conde de Lynforth faleceu. Em seu testamento, ele deixou para você - e para cada uma de suas afilhadas - um legado. Por favor, procure-me no Castelo Gostley, perto de Woolington, no condado de Northumberland, no próximo 21 de junho para resolvermos os detalhes da sua herança.
Atenciosamente,
Frederick Trent, Lorde Archer

Desse modo, com suas últimas economias, uma única mala e com estômago vazio, Izzy viaja para o seu novo e único lar, mas o que ela não imagina é que o castelo já vinha com um duque...
Um lindo, poderoso, arrogante e misterioso Duque, que não a quer de jeito algum em seu castelo, porém ao ver que a dama em questão não arredará o pé da propriedade, ele acaba importunando-a e mostrando as piores partes do castelo para que ela veja no que se meteu e vá embora.

Ransom estava para soltá-la quando Izzy se agarrou a ele com uma força repentina.
"Ajude-me", o sussurro dela foi trêmulo. Seu corpo também tremia.
"O que foi?", ele perguntou.
" M-m-morcego."
"Os m-m-morcegos já foram embora, Srta. Goodnight." Ele respondeu tentando controlar o riso.
"Não, não foram. Não foram. Tem um preso no meu cabelo."
"Não tem nada no seu cabelo. Esse é um conto da carochinha. Morcegos não ficam presos nos cabelos das pessoas."
"Tem.Um.No.Meu.Cabelo." Ela pronunciou as sílabas uma a uma, levantando meio tom em cada palavra. Para então soltar um guincho frenético e estridente: "Tire isso daí!"
Com certeza, morcegos normalmente não ficam presos no cabelo das pessoas. Mas ele tinha esquecido que o cabelo dela não era normal. Aquela juba encaracolada podia aprisionar um coelho. Ou talvez um cavalo, até!
Ransom teve receio, enquanto enfiava os dedos nos cachos densos dela, de que aquele cabelo fosse aprisioná-lo.

Vendo que os castelo em ruínas não está surtindo efeito, o duque muda de tática, resolvendo assustá-la com sua virilidade.

Mas enquanto ele a beijava, algo saiu muito, muito errado.
Dessa vez ela retribuiu o beijo. Não com mera curiosidade ou entusiasmo inexperiente, mas com uma paixão encantadora, desenfreada, que fez doer seus ossos.
(...)
Ransom não sabia se sua estratégia de Cuidado-Com-Meus-Beijos-Perigosos estava tendo algum efeito em Izzy Goodnight, mas ele sabia de uma coisa... Aquele beijo o deixou completamente sem chão.

Não surtindo efeito com sua "sedução", Ransom simplesmente lava ás mãos e resolve então ignorá-la e evitá-la a todo o custo.

"Você está acordado?", ela sussurrou.
De novo, não.
Ransom esfregou o rosto.
"Agora estou", ele respondeu.
Jesus Cristo, isso tinha que parar.
Já fazia quase uma semana desde que ela tinha chegado e Ransom acordava, todos os dias, com o barulho e tagarelice de Izzy Goodnight.
Ele não sabia a que hora da noite ela aparecia na sala. Ele não queria saber. De noite ele bebia até atingir um estupor que o impedia de pensar.
Nos últimos dias ele tinha providenciado para ela uma acompanhante, cobertores, um aquecedor a brasa e uma escrivaninha. O que mais seria necessário para fazê-la continuar em seu maldito quarto até uma hora decente da manhã?

Logo Izzy acaba tendo de fazer um acordo com Ransom, na verdade é mais como uma aposta, quem ganhar simplesmente deixará o castelo. Enquanto essa disputa rola, Izzy começa a conhecer mais sobre o duque e a se aproximar cada vez mais de seus mistérios, já Ransom fica cada vez mais perturbado com a moça, que pode estar tomando, além do castelo, um lugar em seu coração.

Romance com o Duque é o primeiro livro da nova série que a editora Gutenberg nos trouxe da autora best-seller Tessa Dare. A Série Castles Ever After, aborda as histórias das afilhadas do Conde Linforth e seus devidos castelos recém herdados. Como primeiro livro da série, gostei muito e o li rapidamente, Tessa tem uma narrativa fluida e ritmada que, quando o leitor percebe, já terminou o livro. *----* Izzy é uma personagem muito diferente esteticamente das personagens principais que estou acostumada a encontrar nos romances históricos, e isso me surpreendeu de uma maneira muito boa. Já Ransom é um tipo de personagem que gosto demais e adoro quando personagens como ele são explorados em meio á época. Este é um livro que todos os personagens me cativaram de um modo ou de outro, com toda a certeza recomendo esse leitura e lerei os próximos da série. 

Beijos da Bruh

Resenha - Uma Semana Para Se Perder

Olá pessoas, tudo bem?

Como prometido, eis aqui a resenha do segundo livro da série Spindle Cove \o/


Logo no final de Uma noite para se entregar já temos um gostinho dos personagens desse livro: Minerva e Colin.

Sabe aquele livro que você não quer terminar de ler porque não quer se despedir dos personagens?
Foi assim comigo durante a leitura de Uma semana para se perder.
Definitivamente esse livro trouxe mais força para a série Spindle Cove.

Uma semana para se perder narra a história de Lady Minerva Highwood, temos mais uma mocinha que foge á época, ela é culta e tem paixão pela geologia. Por sua "natureza" fora das convenções sociais, ela acaba em Spindle Cove com as duas irmãs e a mãe. Assim que Colin Sandhurst Payne, mais conhecido como o devasso primo de Bram, chega a vila de Spindle Cove, ele e Minerva se estranham como vemos no primeiro livro da série.

O livro tem como inicio Minerva, debaixo de chuva, no meio da noite, batendo na porta do diabo, Ops, de Colin. 
"Eu admito", disse ele, " que esta não é a primeira vez que atendo a porta no meio da noite para encontrar uma mulher esperando por mim do lado de fora. Mas você é, com certeza, a mulher que eu menos esperaria."Colin a avaliou até os pés. "Mas é a mais enlameada."(...)"Esta não é uma visita desse tipo." "Permita-me um momento para eu absorver a decepção."
Intrigado pelo motivo que levou-a até ali, Colin logo descobre que Minerva quer que ele fuja com ela de Spindle Cove e leve-a até Edimburgo, na Escócia, para que ela possa participar de um simpósio de geologia. Na verdade, Minerva fez uma descoberta importante para o ramo e está convicta de que ganhará um alto prêmio em dinheiro se apresentar sua descoberta no simpósio, sabendo que Bramwell retém as finanças de Colin, ela usa o dinheiro que ganhará como pagamento para que ele viaje com ela.
Claro que num primeiro momento Colin diz não, pois as consequências de fugir com ela são altas, principalmente quando a reputação de uma dama está em questão, na verdade a reputação de Minerva voará pelos ares quando a vila souber do ocorrido. Entretanto Minerva já tem tudo arquitetado, fingindo estar fugindo com Colin ou até mesmo indo sozinha.
E é praticamente encostando Colin "contra o muro" que ela consegue que ele a acompanhe.
Só que nada são rosas, Minerva logo descobre que Colin não viaja em carruagens e não dorme sozinho, dado a um trauma que ele sofreu. Além disso, ela esqueceu um diário importante sobre suas pesquisas e trouxe o diário "fictício" que ela iria deixar na vila para que suas irmãs e mãe pensassem que ela e Colin estavam apaixonados. Ademais, várias situações ocorrem no decorrer da viagem que faz com que o objetivo fique cada vez mais distante.
Eles caminharam pelas fileiras de animais premiados, que estavam ali em exibição, dando nomes ridículos aos porcos e arminhos, e depois discutiram qual merecia o prêmio e por que."Hamlet merece a faixa", argumentou Minerva. "Ele tem os olhos mais brilhantes, e seus quadris são os mais gordos. E ele também se mantém bem limpo, para um porco.""Mas Hamlet é um príncipe. Eu pensei que você conferisse suas dádivas aos cavalheiros", disse ele,"Talvez você prefira Sir Francis Bacon ali adiante.""Aquele imundo que está grunhindo e chafurdando na lama?""Pelo que sei, grunhir é uma marca de inteligência porcina.""Por favor", ela olhou enviesado para Colin. "Até eu tenho meus padrões." 
Nesse ínterim, em Spindle Cove, temos Thorne e Kate: ele "bate o pé" e tem certeza de que Colin fugiu com Minerva, mas não por estar apaixonado; já Kate acha um absurdo Thorne pensar assim, oras seria assim tão impossível que alguém se apaixonasse por Minerva? E por que Colin não poderia ser esse alguém?
Desse modo, ambos tentam arrumar provas de suas teorias para "calar a boca" do outro.
Logo o leitor percebe que ambos tem pontos de vista diferentes sobre o amor e que será tratado no terceiro livro da série. Que aliás, não vejo a hora de ler. *-*
"Você não sabe?", pergunta ela. "A antipatia aparente pode mascarar uma atração oculta."Ele sentiu o rosto ficar quente."Não neste caso.""Ah, sim. Esta lista não prova que Lorde Pyne é um canalha." Ela bateu com o papel no peito de Thorne. "Ela prova que ele está apaixonado."
Claro que com todos os percalços que ocorrem durante a viajem, além de Colin e Minerva terem de dormir juntos, com o passar das páginas os personagens vão se conhecendoautoconhecendo interiormente e exteriormente. A Tessa consegue que não só um, mas que ambos os personagens se desenvolvam com a ajuda mútua de cada um. 

Uma semana para se perder trás os dois personagens centrais mais cativantes que já li. Colin está mais sarcástico e cômico do que nunca, e Minerva é aquela mocinha forte, mas que no fundo tudo o que mais quer é ser amada. Além disso, é um livro leve e ritmado como foi no primeiro livro.
Os diálogos estão demais, esse foi o primeiro livro que enchi de post-it :p

Vocês perceberam pelos quotes, né? 

Preciso reforçar que amei esse livro? rs 

O próximo livro da série: 

Beijos da Bruh ♥

Resenha - Uma Noite Para Se Entregar

Olá pessoas, tudo bem?
Dei uma sumidinha por aqui néh?


A Ju fez um post sobre as novidades do mês de novembro e percebi que muitos se interessaram pelo lançamento do livro A dama da meia-noite da editora Gutenberg, enfim esse livro é o terceiro da Série Spindle Cove da autora Tessa Dare. E estou aqui justamente para falar sobre o que achei do primeiro livro dessa série.

Uma noite para se entregar trás a base da série que é a vila de Spindle Cove, um lugar onde muitas moças vão se "refugiar". Elas, são geralmente bem-nascidas, porém são tímidas, escandalosas, ou seja, são as moças que ninguém sabe como lidar. Algumas desencantaram com o casamento, outras sofrem de alguma doença e há aquelas que se encantaram pelo homem errado. Desse modo, as mães levam sua filhas para Spindle Cove para que elas se aperfeiçoem e futuramente possam desfrutar de um bom casamento.
A anfitriã dessa vila é Susanna Flinch, ela "recruta" e lidera as moças que lá vivem. Descobrindo os talentos de cada uma e ajudando-as a desenvolvê-los, além de ser uma grande amiga, Susanna também é uma grande defensora das moças. Seu pai é o Conselheiro Real, Sir Lewis Flinch. Ele vive trancafiado em um canto da casa fazendo experimentos e criando novas armas.
Spindle Cove é um lugar bem tranquilo, porém assim que o Victor Bromwell, Thorne e Colin aparecem... 
Victor Bramwell, ou como todos o chamam: Bram, é  o tenente-coronel do Exército Britânico, porém a vida dele tem uma reviravolta quando leva um tiro no joelho enquanto defendia a Inglaterra contra Napoleão. O Conselheiro Real é o único homem que pode ajudar Bram a ter o seu comando de volta, só que o pai de Susanna faz muito mais que isso: lhe arruma um castelo caindo aos pedaços em Spindle Cove, um título de Lorde e lhe dá a missão de reunir uma milícia, ou seja, Bram deve recrutar os homens da vila, treiná-los e armá-los.
Bram fica muito revoltado com sua situação, mas ele acaba por fazer o que lhe foi pedido, entretanto logo ele percebe que achar homens para a sua futura milícia será uma tarefa pra lá de difícil, além disso, suas ordens são sempre questionadas pelo povo da vila, e tudo o que ele manda, os moradores dizem para que ele peça a permissão de Susanna. Bram fica inconformado, para ele, mulher não deve mandar em nada e logo farpas rolam soltas. 

"Vamos até a taverna", disse Bram. "Preciso de uma bebida."
"Eu preciso de um bife", disse Thorne.
" Eu preciso de uma prostituta", falou Colin. "Eles têm isso em vilas litorâneas?Prostitutas de tavernas?"
"Deve ser ali." Ele atravessou a praça, na direção de um estabelecimento de aparência alegre, com a placa tradicional de taverna pendurada sobre a entrada.
Bram diminuiu o passo quando eles se aproximaram da entrada. Olhando mais de perto, aquilo não se parecia com nenhuma taverna em que ele tinha estado. Havia cortinas de renda na janela. Acordes delicados de piano chegava flutuando até ele. E a placa pendurada sobre a porta dizia...
" Por favor, diga que não está escrito o que eu estou lendo."
"O Amor-Perfeito", seu primo leu em voz alta, em tom horrorizado. "Casa de chá e doces."
Bram praguejou: a coisa ia ser feia.
Corrigindo: quando abriu a porta vermelha do estabelecimento, ele percebeu que a coisa não ia ser feia, de modo algum. Tudo seria muito bonito, além dos limites de tolerância masculina.


Susanna quer que sua amada vila volte a ser tranquila, pois agora, além das moças estarem alvoroçadas com tanta masculinidade á vista, esses homens estão deixando a vila de "pernas pro ar". Assim Susanna inicia uma batalha contra Bram, porém onde há faísca, há fogo.

Com situações engraçadas, uma narrativa ritmada e leve, Uma noite para se perder trás um bom início para a série. O livro aborda diversos personagens, entre eles o primo de Bram, Colin, que é um devasso e não tinha como não rir de suas observações sarcásticas e suas tentativas de "revolução" e o Cabo Thorne, que é um homem grande e forte, de poucas palavras e de quem todos tem medo.
Conhecemos outros personagens bem "por cima", pois a história deles serão aprofundadas nos próximos livros. 
Os diálogos são do estilo de Portugal, "entre aspas".
Susanna é aquela personagem forte, e totalmente avessa á época, de um jeito bom. E Bram é um homem machista, mas que quebra a cara cada vez que está com a mocinha. Quando ela e Bram se juntam ou quando Bram deixa o comando com seu primo Colin, muitas situações cômicas acontecem.
O próximo livro, Uma semana para se perder, será a próxima resenha. E já posso adiantar que superou o primeiro livro. 


Beijos da Bruh
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